domingo, 7 de agosto de 2011


Áreas de sobreposição dentro das normas para SBV/SAV em Pediatria, SAVC em adultos e ressuscitação neonatal


TABELA. Comparação das Manobras de Ressuscitação entre os Grupos de IdadeObserve que as recomendações poderão se sobrepor em locais onde distinções entre limites de idade e público alvo não são claras. Exemplos de áreas de sobreposição nas recomendações para adultos, crianças e recém – nascidos incluem:

• Relação compressão – ventilação de 15:2 versus 5:1 versus 3:1 e 2 dedos versus técnica de envolvimento do tórax – 2 polegares versus técnica de compressão com 1 mão versus 2 mãos

• Quando "telefonar primeiro" versus "telefonar rápido"

• Freqüência de compressões torácicas de aproximadamente 120 eventos por minuto para o recém nato na sala de parto versus mínimo de 100 compressões por minuto para o SBV de lactentes além do período neonatal e no atendimento pré – hospitalar versus aproximadamente 100 compressões por minuto para o SBV de crianças.

• Locais de checagem de pulso: carotídeo versus braquial versus femoral versus umbilical.

A maioria destas áreas de sobreposição é facilmente interpretada de acordo com o ambiente de treinamento e público alvo.
RCP / Respiração de resgate
Adulto e Crianças Mais Velhas
Crianças (Aproximadamente 1-8 anos de idade)
Lactentes (Menores de 1 ano de idade)
Neonato e Recentemente Nascido
Estabelecer inconsciência e ativar o SME
    
Abrir vias aéreas (inclinação da cabeça e elevação do queixo ou elevação da mandíbula)
Inclinação da cabeça e elevação do queixo (se há trauma, use a elevação da mandíbula)
Inclinação da cabeça e elevação do queixo (se há trauma, use a elevação da mandíbula)
Inclinação da cabeça e elevação do queixo (se há trauma, use a elevação da mandíbula)
Inclinação da cabeça e elevação do queixo (se há trauma, use a elevação da mandíbula)
Procurar pela respiração: (Olhar, Ouvir, Sentir) Se a vítima está respirando: coloque-a na posição de recuperação. Se a vítima não está respirando: ofereça 2 ventilações efetivas e lentas    
Inicial 

Subseqüente



Obstrução da via aérea por corpo estranho
2 respirações efetivas, 2 segundos por respiração
12 respirações/min (aproximado)
Compressões abdominais ou golpes no dorso e compressões torácicas
2 respirações efetivas, 1 a 1½ segundo por respiração
20 respirações/min (aproximado)
Compressões abdominais ou golpes no dorso e compressões torácicas
2 respirações efetivas, 1 a 1½ segundo por respiração
20 respirações/min (aproximado)
Golpes no dorso e compressões torácicas (Sem compressões abdominais)
2 respirações efetivas, aproximadamente 1 segundo por respiração
30-60 respirações/min (aproximado)
Golpes no dorso e compressões torácicas (Sem compressões abdominais)
Sinais de Circulação: procurar por respiração normal, tosse ou movimento, pulso.* Se os sinais de circulação estão presentes: ofereça suporte ventilatório. Se os sinais de circulação estão ausentes, incie as compressões torácicas intercaladas com respiraçõesChecagem de pulso (Profissionais de saúde)*Carotídeo(Profissionais de saúde)*Carotídeo(Profissionais de saúde)*Braquial(Profissionais de saúde)*Umbilical
Pontos de referência para a compressão
Metade inferior do esterno
Metade inferior do esternoMetade inferior do esterno (1 dedo abaixo da linha inter – mamária)Metade inferior do esterno (1 dedo abaixo da linha inter – mamária)
Método de compressãoRegião hipotenar de 1 mão e a outra sobre a primeira

Região hipotenar de uma mão
Envolvimento do tórax – 2 polegares para 2 profissionais de saúde ou 2 dedosEnvolvimento do tórax – 2 polegares para 2 profissionais de saúde ou 2 dedos
Profundidade da compressãoAproximadamente 1½ a 2 pol.Aproximadamente 1/3 a ½ da profundidade do tórax (1 a 1½ pol.)Aproximadamente 1/3 a ½ da profundidade do tórax (½ a 1 pol.)Aproximadamente 1/3 a ½ da profundidade do tórax
Freqüência da compressãoAproximadamente 100/minAproximadamente 100/minNo mínimo 100/minAproximadamente 120 eventos/min (90 compressões  / 30 respirações)
Relação compressão/ventilação15:2 (1 ou 2 socorristas, via aérea não protegida)5:1 (2 socorristas, via aérea protegida)5:1 (1 ou 2 socorristas)5:1 (1 ou 2 socorristas)3:1 (1 ou 2 socorristas)
 

Resumo



A epidemiologia e sobrevida da parada cardiopulmonar pediátrica, suas prioridades, técnicas e seqüência de avaliações e intervenções diferem das dos adultos. As normas atuais estão sendo atualizadas após revisão extensa multinacional baseada em evidências e alguns anos de discussões. As áreas de controvérsia nas normas e recomendações atuais que foram feitas em consenso estão detalhadas. Há uma uniformidade nas normas recomendadas no momento pela AHA, Conselho Latino Americano de Ressuscitação, Fundação do Coração e Derrame do Canadá, Conselho Europeu de Ressuscitação, Conselho Australiano de Ressuscitação e Conselho de Ressuscitação da África do Sul. As diferenças existentes estão baseadas muito mais no local e preferências regionais, grupos de treinamento e hábitos do que em controvérsias científicas. Os problemas não resolvidos com potencial aplicação universal no futuro são analisados.

Apêndice

Lista de classes de recomendação para o SBV em Pediatria
Telefonar primeiro versus telefonar rápido: Indeterminada

Oferecer compressões torácicas ou respiração de resgate como "melhor do que nada": Classe II b

Uso de acessórios de barreira em crianças: Indeterminado

Duas versus 5 respirações iniciais: Indeterminado

Respiração boca – a – nariz: Classe II b

Profissionais de saúde deveriam ser treinados para oferecer ventilação bolsa-valva-máscara efetiva: Classe II a

O objetivo da ventilação é uma ventilação "fisiológica": Classe II a

A checagem de pulso não deveria ser ensinada a pessoas leigas: Classe II a

A técnica de envolvimento do tórax – 2 polegares seria mais indicada do que a técnica dos 2 dedos para profissionais de saúde em 2 socorristas para realizar RCP para lactentes: Classe II b

Relação compressão – ventilação universal: Indeterminada

ACD-RCP: Indeterminada

IAC-RCP: Indeterminada

Audio sugestivo para treinamento: Classe II a

Audio sugestivo para RCP: Classe II b

As habilidades complexas de desobstrução de corpo estranho em vítimas inconscientes não devem ser ensinadas a leigos: Classe II b

Compressões abdominais no lactente: Classe III

Finalização das manobras após 30 minutos a não ser em situações excepcionais: Classe II a

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